A morte de Eduardo Campos: "não vamos desistir do Brasil".

Recebi com consternação a notícia da morte do candidato à presidência da República, Eduardo Campos. Acompanhei, de longe, mas com bastante curiosidade, o seu governo em Pernambuco. Como analista, estava bastante entusiasmado com sua coligação por entender que era não apenas uma forma de consolidar a "terceira via" na política brasileira, mas também porque era uma chance de entender melhor como a esquerda pode contribuir com o país. Eduardo foi um governador absolutamente pragmático, sem se ater aos dogmas tradicionais de sua posição partidária e isso era um frescor em meio ao domínio exercido pelo PT e pelo PSDB no quadro nacional, bem como as alianças necessárias para se governar o país. A lamentar esse evento trágico para a política brasileira, em um momento que a oposição e os economistas entendiam como crucial para reverter o caos macroeconômico em que nos encontramos.

Acho, desse modo, prematuro falar ou divagar sobre o que acontecerá daqui para frente. O momento é de chorar os mortos. O que acho que não podemos esquecer nesse dia triste é a mensagem que o próprio Eduardo Campos deixou: não vamos desistir do Brasil. No mais, nada a acrescentar nesse momento de extrema tristeza para o país.

Compartilhe esse artigo

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Print

Comente o que achou desse artigo

Outros artigos relacionados

Como se comportou o endividamento e a inadimplência nos últimos anos? Uma análise utilizando a linguagem R

Neste exercício realizamos uma análise sobre a inadimplência dos brasileiros no período recente, utilizando a linguagem R para examinar dados públicos do Banco Central e do IBGE. Investigamos a evolução do endividamento, da inadimplência e das concessões de crédito, contextualizando-os com as dinâmicas da política monetária (Taxa Selic) e do mercado de trabalho (renda e desemprego).

Qual o hiato do produto no Brasil?

Entender o hiato do produto é fundamental para avaliar o ritmo da economia e as pressões inflacionárias no Brasil. Neste artigo, mostramos como estimar essa variável não observável a partir dos dados do PIB, explorando diferentes metodologias — de regressões simples a modelos estruturais — e discutindo as limitações e incertezas que cercam cada abordagem.

Determinantes do Preço do Ouro: VAR + Linguagem R

Este artigo realiza uma análise econométrica para investigar os determinantes dinâmicos do preço do ouro. Utilizando um modelo Vetorial Autorregressivo (VAR) em R, examinamos o impacto de variáveis como o dólar (DXY), a curva de juros e a incerteza global. Os resultados mostram que um fortalecimento inesperado do dólar tem um efeito negativo e significativo no curto prazo sobre os retornos do ouro, embora a maior parte de sua variância seja explicada por fatores intrínsecos ao seu próprio mercado.

Boletim AM

Receba diretamente em seu e-mail gratuitamente nossas promoções especiais e conteúdos exclusivos sobre Análise de Dados!

Boletim AM

Receba diretamente em seu e-mail gratuitamente nossas promoções especiais e conteúdos exclusivos sobre Análise de Dados!

como podemos ajudar?

Preencha os seus dados abaixo e fale conosco no WhatsApp

Boletim AM

Preencha o formulário abaixo para receber nossos boletins semanais diretamente em seu e-mail.