Comentário de Conjuntura: COPOM coloca "risco eleitoral" no modelo

[et_pb_section admin_label="section"][et_pb_row admin_label="row"][et_pb_column type="1_2"][et_pb_text admin_label="Texto" background_layout="light" text_orientation="justified" text_font="Abel||||" text_font_size="21" use_border_color="off" border_color="#ffffff" border_style="solid"]

O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu, ontem, manter a taxa básica de juros em 6,5% a.a., confirmando a expectativa consensual do mercado. No comunicado da decisão, o Comitê chamou atenção para uma piora no balanço de risco do cenário prospectivo para a inflação, a saber (i) o nível de ociosidade elevado pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado. Por outro lado, (ii) uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária. Esse risco se intensifica no caso de (iii) deterioração do cenário externo para economias emergentes.

 

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type="1_2"][et_pb_image admin_label="Imagem" src="https://analisemacro.com.br/wp-content/uploads/2018/09/post.png" show_in_lightbox="off" url="https://analisemacro.com.br/cursos-de-r/" url_new_window="off" use_overlay="off" animation="off" sticky="off" align="center" force_fullwidth="off" always_center_on_mobile="on" use_border_color="off" border_color="#ffffff" border_style="solid"]

 

[/et_pb_image][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row admin_label="row"][et_pb_column type="1_3"][et_pb_image admin_label="Imagem" src="https://analisemacro.com.br/wp-content/uploads/2018/09/wc.png" title_text="WordCloud do Comunicado do COPOM de 19/09/2018" show_in_lightbox="on" url_new_window="off" use_overlay="off" animation="off" sticky="off" align="left" force_fullwidth="off" always_center_on_mobile="on" use_border_color="off" border_color="#ffffff" border_style="solid"]
[/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type="2_3"][et_pb_text admin_label="Texto" background_layout="light" text_orientation="justified" text_font="Abel||||" text_font_size="21" use_border_color="off" border_color="#ffffff" border_style="solid"]

O recrudescimento do ambiente externo e o risco de uma candidatura com respaldo heterodoxo vencer as eleições abrem caminho para uma piora nos prêmios de risco e, consequentemente, nas expectativas para inflação nos próximos anos. Com efeito, isso abrirá caminho para que o Banco Central tenha de elevar os juros em algum momento no futuro próximo. Essa foi, basicamente, a mensagem do comunicado divulgado, deixando o caminho aberto para a retirada dos estímulos monetários ora em vigor.

As expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária encontram-se, no momento, abaixo da meta, como ilustra o gráfico abaixo. Para 2018, houve intensa revisão altista nos últimos meses, em função, principalmente, do choque na taxa de câmbio e da greve dos caminhoneiros. Já para os demais anos, as taxas esperadas se mantiveram praticamente constantes.

 

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row admin_label="row"][et_pb_column type="4_4"][et_pb_text admin_label="Texto" background_layout="light" text_orientation="justified" text_font="Abel||||" text_font_size="21" use_border_color="off" border_color="#ffffff" border_style="solid"]

Se o pior ocorrer, isto é, uma candidatura de esquerda com base heterodoxa vencer o pleito eleitoral, o que veremos nos próximos meses é uma deterioração nessas expectativas, forçando o Banco Central a elevar a taxa básica de juros. Isso encerraria o atual ciclo de redução da taxa SELIC, levando a política monetária para uma posição restritiva em relação à atividade econômica, o que dificultará ainda mais a recuperação da economia brasileira.

_______________________

Para entender mais sobre política monetária, conheça nossos cursos aplicados de R na área de Central Banking.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row admin_label="row"][et_pb_column type="4_4"][et_pb_image admin_label="Imagem" src="https://analisemacro.com.br/wp-content/uploads/2018/09/turmasdeoutubro.png" show_in_lightbox="off" url="https://analisemacro.com.br/cursos-de-r/" url_new_window="off" use_overlay="off" animation="off" sticky="off" align="center" force_fullwidth="off" always_center_on_mobile="on" use_border_color="off" border_color="#ffffff" border_style="solid"]

 

[/et_pb_image][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Compartilhe esse artigo

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Print

Comente o que achou desse artigo

Outros artigos relacionados

Simplificando análises de dados manuais do Excel usando o Python

Tratar e analisar dados no Excel pode ser um verdadeiro caos, mesmo que você precise fazer coisas simples como cruzar duas tabelas de dados. Uma solução melhor é o uso de scripts em Python, que possibilitam a automação de tarefas repetitivas e manuais. Neste artigo mostramos um exemplo simples, comparando o Excel versus Python.

Como automatizar o tratamento de dados feito no Excel usando o Python?

Segundo a pesquisa “State of Data Science”, profissionais de dados gastam 3 horas/dia (38% do tempo) apenas preparando os dados, antes mesmo de analisá-los. Neste artigo advogamos que este gasto de tempo pode ser drasticamente reduzido ao utilizar ferramentas open source, como Pandas e Python, para automatizar tarefas repetitivas que costumam ser feitas em Excel.

como podemos ajudar?

Preencha os seus dados abaixo e fale conosco no WhatsApp

Boletim AM

Preencha o formulário abaixo para receber nossos boletins semanais diretamente em seu e-mail.