As expectativas de crescimento nesse ano parecem que, de fato, encontraram um limite próximo a -6,5%. Tudo indica que se não ocorrer uma segunda onda de infecções deverá ocorrer surpresas positivas para o crescimento no segundo semestre. Um dado que reforçou essa expectativa é o da produção industrial, que após recuar 18,8% em abril, cresceu 6,9% na margem. Ainda é cedo para dizer que isso sinaliza uma recuperação em "V", mas parece ser suficiente para "estancar" o pessimismo.
Na comparação interanual, a produção industrial continuou no terreno negativo em maio, com -21,8%, após registrar 27,3% em abril.
A produção de veículos de junho, divulgada hoje pela manhã, vai na direção da recuperação na margem, com avanço de 129% na comparação com maio. A recuperação ainda é lenta, tomada como métrica a comparação interanual, que ainda registra variação negativa (-57,6% na comparação com junho de 2019).
A semana é marcada pela divulgação de dados do CAGED, vendas no varejo, serviços e IPCA.
Os dados aqui referidos são coletados de forma automática com o R.
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