Em um país desenvolvido a captação da evolução dos preços de uma economia se divide em apenas dois índices: um para o consumidor e outro para o produtor. Isto porque, a cesta de consumo de um grupo é totalmente diferente da do outro. No Brasil, entretanto, temos vários índices de preços (IGP-M, IGP-DI, IPCA-15, IPCA, INPC...), fruto dos tempos da hiperinflação.
A partir do próximo mês teremos mais um índice: o Índice de Preços ao Produtor (IPP). Ele será divulgado pelo IBGE a partir do dia 5 de abril com periodicidade mensal. Segundo o instituto a intenção inicial é que o mesmo capte a variação de preços em 23 setores da indústria de transformação. Posteriormente, esse grupo será ampliado, contendo informações sobre preços nos setores de agropecuária, indústrias extrativas, construção civil e serviços.
Bom ou ruim? Seria um passo importante para que, enfim, tenhamos apenas aqueles dois índices básicos? Um índice que cubra as variações de preço de produtos que importam para os consumidores e um índice que capte tais mudanças para produtores. Ou não, será apenas mais um índice? A acompanhar...
Para saber mais, um paper muito bom aqui e para ler a notícia sobre o IPP clique aqui.