Medindo o efeito da volatilidade sobre a taxa de câmbio R$/US$

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No último comentário de conjuntura, levantei a hipótese de que o choque no índice de volatilidade VIX no final de janeiro, início de fevereiro, teria iniciado o processo de overshooting que estamos observando com a taxa de câmbio R$/US$. De modo a melhor testar essa hipótese, a 42ª edição do Clube do Código traz um exercício que procura verificar o impacto no câmbio de um choque no índice de volatilidade por meio de funções de impulso-resposta. Para que isso fosse possível, primeiro tivemos que tratar os dados, de modo a torná-los comparáveis.

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Após o devido tratamento, as séries ficaram da forma abaixo.

Com as séries devidamente tratadas, nós investigamos, primeiro, a direção de causalidade entre elas. Ao aplicar o procedimento de Toda-Yamamoto, verificamos, como esperado, que o índice de volatilidade ajuda a explicar a taxa de câmbio, enquanto não encontramos evidências sobre o caso contrário. Isso feito, verificamos a existência de cointegração entre as séries de modo a construir um modelo de correção de erros. Com efeito, verificamos as funções de impulso-resposta, de modo a investigar a resposta do câmbio a um impulso na volatilidade. O gráfico abaixo ilustra.

Há, desse modo, evidências de que um choque no índice de volatilidade tem efeitos na taxa de câmbio. Dado que a série não é estacionária, esse choque tende a ser incorporado à série. Tal evidência, por suposto, ajuda a explicar o comportamento recente da série, em particular o seu overshooting. Por fim, como de hábito, os códigos estarão disponíveis daqui a pouco para os membros do Clube do Código em um pdf detalhado.

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