
"This report argues that there is limited space for traditional fiscal and monetary macroeconomic policies and countries should consider more structural reforms".
O capítulo 4 do relatório irá tratar especificamente dos limites do uso de instrumentos fiscais e monetários para "promover" maior crescimento. Ou seja, o uso da política econômica, leitor, não é uma panaceia, como querem alguns economistas ligados ao governo. No capítulo imediatamente posterior, o relatório trata dos efeitos benéficos que reformas econômicas teriam sobre a produtividade dos países. Para uma região onde, de forma geral, existem gaps consideráveis de infraestrutura, reformas que construam um marco regulatório estável podem tornar o crescimento potencial dessas economias muito superior ao atual.
As conclusões do relatórios deveriam ser triviais para qualquer economista, dado o avanço da teoria econômica nos últimos 80 anos. Entretanto, como podemos observar pelo comportamento do próprio governo brasileiro, nada parece ser consensual. E a culpa não é da teoria: é das pessoas que estão conduzindo a política econômica.
O relatório completo pode ser conferido aqui em inglês ou espanhol.