[et_pb_section admin_label="section"][et_pb_row admin_label="row"][et_pb_column type="4_4"][et_pb_text admin_label="Texto" background_layout="light" text_orientation="justified" text_font="Verdana||||" text_font_size="19" use_border_color="off" border_color="#ffffff" border_style="solid"]
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou dezembro em 0,15%. No acumulado em 12 meses, o índice fechou em 3,75%. Esse valor é 0,3 p.p. menor do que o de novembro e 0,8 p.p. maior do que dezembro do ano passado. A difusão da inflação, índice que mede a quantidade de subitens que teve variação positiva, ficou em 61,1%, ante 56,84% no mesmo mês do ano anterior. A média dos sete núcleos construídos pelo Banco Central, por seu turno, ficou em 0,39%, ante 0,43% em dezembro de 2017. No acumulado em 12 meses, a média saiu de 3,22% para 3% em dezembro de 2018, mostrando que retirando choques e preços com maior variância, o processo inflacionário brasileiro segue em linha com a ainda lenta recuperação da economia - conheça nosso Curso de Análise de Conjuntura usando o R onde ensinamos a coletar e tratar dados reais da economia brasileira!
O gráfico acima ilustra o processo de desinflação da economia brasileira, após o pico de 10,67% em dezembro de 2015. O índice cheio sofreu com o reajuste de preços administrados após as eleições de 2014 - uma recomposição devido ao represamento no período imediatamente anterior - e com o repasse da desvalorização da taxa de câmbio. Tudo isso corroborou para dificultar o processo de desinflação, que só veio a ocorrer com mais ímpeto no segundo semestre de 2016, já com uma nova diretoria à frente do Banco Central e com um choque de oferta positivo no grupo de alimentos. Esses dois movimentos foram fundamentais para "quebrar a espinha dorsal" do processo inflacionário, ao ancorar de volta as expectativas dos agentes.
Para 2019, por suposto, tem ocorrido uma revisão nas expectativas de inflação na margem, o que leva a média das previsões para mais próximo da meta - que agora é de 4,25%. O gráfico abaixo ilustra.
Por hora, entretanto, não se espera maiores sobressaltos na inflação cheia. Isso tem levado alguns economistas e analistas de mercado a precificar uma taxa básica de juros inalterada ao longo de todo o ano, uma senhora boa notícia para a retomada do nível de atividade.
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