O Banco Central acabou de divulgar os resultados do Índice de Nível de Atividade da instituição - o IBC-Br - referente ao mês de fevereiro. Nada animadores, diga-se. Pelo segundo mês seguido, a variação na margem veio negativa: 0,73% em relação a janeiro. Também na variação da média móvel trimestral - últimos três meses contra os três meses imediatamente anteriores - houve recuo de 0,21%. Uma indicação de que a recuperação da economia nesse ano está bastante comprometida.
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Nas métricas mais suavizadas, por seu turno, ainda há crescimento positivo. A variação interanual, o IBC-Br cresceu 2,49% em fevereiro, enquanto no acumulado em 12 meses registra alta de 1,21%.
O pessimismo captado pelo IBC-Br, a propósito, se soma à sétima redução semanal do crescimento previsto para 2019 captado no boletim Focus. No último dado disponível, espera-se crescimento de 1,95%.
O pessimismo está em grande parte associado à possibilidade de não aprovação da reforma da previdência ou à aprovação de uma reforma bem mais desidratada do que a versão entregue pelo governo ao Congresso.