
O índice foi construído "pelo lado da oferta", com início em 2000, devendo conter os dados da demanda em um futuro próximo. Ainda não está disponível nota técnica sobre a metodologia do índice, mas é um alento para quem costuma precisar de dados de nível de atividade de "alta frequência". O gráfico abaixo mostra o comportamento dos três setores - se fosse uma corrida, a indústria estaria perdendo feio hein...
Apenas a título de exercício sem maiores pretensões, eu tomei a série encadeada do índice sem ajuste sazonal e rodei um modelo simples para ver qual seria a taxa de crescimento acumulada do ano. A regressão é posta abaixo.
Com esse modelo, sujeito a toda a sorte de críticas, o PIB chegaria a uma taxa de crescimento em 2014 próxima a 0%. O banco Itaú, por exemplo, recentemente reviu sua projeção para 0,1% de crescimento esse ano. Abaixo está um gráfico com exercício semelhante feito para a série com ajuste sazonal.
Significa dizer que a "estagflação" brasileira está no preço para esse ano. E 2015, será melhor? O resultado das urnas, em novembro, é quem melhor responderá, viu... O novo índice pode ser acompanhado com o título de "Monitor do PIB" na página do IBRE... 🙂
(*) Agradeço ao professor Cláudio Considera por me enviar os dados.


