Calculando a volatilidade do Bitcoin

O Bitcoin é uma criptomoeda que possui a característica de ser volátil, de forma que isso significa incorrer do risco de mercado. Apesar deste senso comum, devemos pensar: o quanto é essa volatilidade? Como podemos mensurá-la? Há diversas formas, e neste post de hoje iremos estimar a volatilidade do Bitcoin através do modelo GARCH utilizando o R.

O modelo GARCH é útil para realizar estimativas da volatilidade de um ativo financeiro, visto as suas propriedades. Séries financeiras tendem a possui volatility cluster, ou seja, valores extremos em diferentes períodos de tempo. Outra questão é que os erros de previsão ao quadrado possuem autocorrelação, de forma que ajudam a explicar a variância, bem como a sua própria variância passada.

Já trabalhamos com aplicações do mesmo modelo em post passados:

Bem como ensinamos a criar modelos de volatilidade em nosso curso de Econometria Financeira usando o R.

Com estas considerações, podemos utilizar os retornos da Bitcoin (em USD) diários para a modelagem de sua volatilidade com um GARCH(1,1).

Primeiro, carregamos os pacotes necessários.

Em seguida, buscamos os dados do Bitcoin utilizando o pacote {crypto2}.

Podemos visualizar a série de retornos diárias do Bitcoin, de forma a obter uma análise sobre suas características.

Com efeito, podemos especificar o modelo e estimar os coeficientes.

__________________________________________________

Quer saber mais?

Veja nossos cursos da trilha de Finanças Quantitativas.

 

Compartilhe esse artigo

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Print

Comente o que achou desse artigo

Outros artigos relacionados

Estamos em pleno emprego no mercado de trabalho?

Este artigo investiga se o mercado de trabalho brasileiro atingiu o nível de pleno emprego, utilizando uma estimativa da NAIRU (Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment) baseada na metodologia de Ball e Mankiw (1997). Através de uma modelagem em Python que unifica dados históricos da PME e PNAD Contínua com as expectativas do Boletim Focus, comparamos a taxa de desocupação corrente com a taxa neutra estrutural. A análise visual e quantitativa sugere o fechamento do hiato de desemprego, sinalizando potenciais pressões inflacionárias. O texto detalha o tratamento de dados, a aplicação do Filtro Hodrick-Prescott e discute as vantagens e limitações da metodologia econométrica adotada.

Como se comportou a Taxa de Participação no Brasil nos últimos anos? Uma Análise com a Linguagem R

O objetivo deste estudo é analisar a evolução da Taxa de Participação no Brasil, contrastando-a com a Taxa de Desocupação e decompondo suas variações para entender os vetores (populacionais e de força de trabalho) que influenciam o comportamento atual do mercado de trabalho. Para isso, utilizamos a linguagem R em todo o processo, desde a coleta e o tratamento das informações até a visualização dos resultados, empregando os principais pacotes disponíveis no ecossistema da linguagem.

Como se comportou a inflação de serviços no Brasil nos últimos anos?

Uma análise econométrica da inflação de serviços no Brasil comparando os cenários de 2014 e 2025. Utilizando uma Curva de Phillips própria e estimativas da NAIRU via filtro HP, investigamos se o atual desemprego nas mínimas históricas repete os riscos do passado. Entenda como as expectativas de inflação e o hiato do desemprego explicam o comportamento mais benigno dos preços atuais em relação à década anterior.

Boletim AM

Receba diretamente em seu e-mail gratuitamente nossas promoções especiais e conteúdos exclusivos sobre Análise de Dados!

Boletim AM

Receba diretamente em seu e-mail gratuitamente nossas promoções especiais e conteúdos exclusivos sobre Análise de Dados!

como podemos ajudar?

Preencha os seus dados abaixo e fale conosco no WhatsApp

Boletim AM

Preencha o formulário abaixo para receber nossos boletins semanais diretamente em seu e-mail.